A mais bela obra humana é você se sentir útil ao próximo”. A afirmação é do professor Carlos Eufrásio, chefe do setor de Responsabilidade Social da Universidade de Fortaleza (Unifor), vinculado à Vice-Reitoria de Extensão e Comunidade Universitária, ao comentar o trabalho desenvolvido pela instituição na área social. Além de gerar benefícios para funcionários e para a comunidade do entorno da Unifor, esse trabalho tem também rendido reconhecimento de entidades do chamado terceiro setor. Pelo sexto ano consecutivo, a Unifor conquistou o importante selo Instituição Socialmente Responsável, concedido anualmente pela Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).
A renovação do selo veio exatamente durante a Semana de Responsabilidade Social, que a Unifor realiza há 13 anos. Em 2017, a iniciativa ocorreu de 18 a 23 de setembro e coincidiu com a comemoração dos 15 anos do “Movimento Doe de Coração” e do “Projeto Jovem Voluntário”, duas ações de responsabilidade social desenvolvidas pela Fundação Edson Queiroz, mantenedora da Unifor.
“Quando o aluno ingressa na Universidade, ele entra em contato com o mundo real desde o início de sua formação, independente da área de conhecimento. A Universidade desperta a sede do saber com a finalidade de garantir o bem-estar social. Você pode doar afetividade, carinho e companheirismo, valores necessários ao dia-a-dia da sociedade”, frisa o professor Eufrásio sobre a relevância de atividades de cunho social em instituições de ensino.
A Semana de Responsabilidade Social contou com vasta programação focada na importância do voluntariado e com ações realizadas junto ao Lar Torres de Melo, Hospital Albert Sabin, Associação Peter Pan, Casa Sol Nascente e o Núcleo de Atenção Médica Integrada (Nami).
No dia 23 de setembro, Dia D. da Responsabilidade Social em todo o Brasil, a Unifor, por meio dos Centros de Ciências da Saúde, Ciências Tecnológicas, Ciências Jurídicas e Ciências da Gestão, prestou serviços à comunidade em geral, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas beneficiadas e para uma formação mais ampla, consciente e engajada da comunidade acadêmica. Dentre as ações, destacam-se a atuação das Ligas de Saúde, Feira da Gratidão, organizada pelo curso de Design de Moda do CCG, e o engajamento das 580 crianças da Escola de Aplicação Yolanda Queiroz no Movimento Doe de Coração.
Jovem Voluntário
O projeto Jovem Voluntário completa 15 anos de dedicação e voluntariado em 2017, com o objetivo de sensibilizar e contribuir para a formação de jovens no exercício da cidadania e solidariedade, a fim de melhorar promover o bem comum. O projeto beneficia crianças, adolescentes e idosos que se encontram internados em instituições como o Hospital Infantil Albert Sabin, o Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI), Casa Sol Nascente, Associação Peter Pan e Lar Torres de Melo.
O projeto abrange 281 voluntários cadastrados em 2017.2, de todos os Centros de Ciências da Universidade. A professora Renata Carneiro, coordenadora do projeto, explica que não há pré-requisitos para os participantes, sejam eles alunos ou funcionários. “É um projeto que leva o lúdico, a alegria e a descontração para aqueles que estão precisando. Ou seja, o projeto leva humanização e transforma não só os assistidos, mas os participantes”, declara.
Doe de Coração
Realizado há 15 anos no mês de setembro, o Movimento Doe de Coração estimula a doação voluntária de órgãos e tecidos e envolve os funcionários e alunos da Unifor, a fim de estimular a solidariedade, fator decisivo para garantir a vitória do Ceará como estado com menor taxa de recusa de famílias doadoras do Nordeste, de acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
A ação conta com a parceria de empresas do Grupo Edson Queiroz, hospitais públicos e particulares e envolve a mobilização do público interno e externo, por meio de campanhas e diversas ações de divulgação. A meta é reduzir ao máximo o tempo de espera na fila para doação e alcançar saldo positivo, objetivo já alcançado na fila de transplante para córneas, que se encontra zerada, o que indica que não há espera para realizar a cirurgia, pois o tecido encontra-se disponível.
Fonte: G1