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    Mulheres assentadas adotam piscicultura para ampliar renda

    Composta por mulheres, a Associação de Produtores e Aquicultores Novo Tempo, do assentamento Nova Esperança, em Euclides da Cunha Paulista na região do Pontal do Paranapanema, adota a piscicultura como meio de ampliar a geração de renda dentro do sistema de produção familiar. As envolvidas na criação de peixe têm como maior fonte de ganho a produção de leite e também cultivam alguns produtos. É o caso do milho que, a partir de agora, além de complementar a alimentação do gado servirá como ração para peixe. Por conta de termo de parceria da associação com a Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), que tem ampliado a participação da Unoeste em espaços de controle social, no final de tarde desta quarta-feira (24) a produtora Zilma da Silva recebeu a primeira leva de curimbas juvenis. O objetivo é abastecer inicialmente quatro de dez produtoras que integram a iniciativa que tem projetos técnicos desenvolvidos por Eurides Evangelista e devidamente registrados no Ministério da Pesca e Aquicultura. A Prefeitura de Euclides da Cunha também está inserida.

    Conforme Zilma, a metade dos 40 tanques projetados já está escavada. Os serviços são feitos com máquinas da administração municipal. Alguns produtores abasteceram seus tanques com tilápia. Os 1,4 mil curimbas retirados na Estação de Piscicultura da Unoeste são para quatro produtores, conforme foi explicado para a coordenadora do setor, Rosimeire de Souza Santos. Também esteve presente no ato da entrega, o professor Neimar Rotta Nagano, que leciona a disciplina de aquicultura nos cursos de Zootecnia, Agronomia e Medicina Veterinária. A tilápia pode ser comercializada para o abate de 90 a 120 dias, desde que levada para o tanque em idade juvenil e nesse prazo o peso variável atinge entre 600 e 700 gramas. “A tilápia é uma criação de ciclo mais rápido”, diz Nagano. O curimba leva aproximadamente dez meses para atingir de 800 gramas a 1 kg que é o peso de abate, na relação custo e benefício. A partir dessa idade, o peixe se alimenta bem mais e pode até chegar a 2 kg, mas não compensa a engorda já que o preço da alimentação será maior que o ganho de peso.

    Zilma conta que a produção agropecuária do assentamento Nova Esperança tem sido comercializada junto ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), adquirida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão federal cujas ações são coordenadoras pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). São produtos destinados às populações em situação de insegurança alimentar.

    A produtora Zilma agradece a Unoeste, através da Proext nas pessoas da pró-reitora doutora Angelita Lima e da coordenadora de ações extensivas gerais Cidinha Martines. A doação dos curimbas juvenis está inserida nas atividades do Mês da Responsabilidade Social, realização da Proext em atenção à Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

     

     

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